4 de set. de 2016

Pequenos agricultores malhadenses usam sacolas descartáveis para combater mosca branca.




Já é sabido que as cores, por si só já representam grandes significados em nossas vidas.   Culturalmente, somos todos influenciados pela cores. O verde que traz esperança, o branco a paz, o vermelho a guerra, o injustiçado preto que representa o luto, os maus fluidos ,e por aí se segue.
Transferindo o foco para a agricultura, pesquisas apontam o benefício das cores no controle de pragas emergentes e difícil controle como a mosca branca. Dentre elas destacam-se o amarelo e o azul, as quais apresentam um efetivo poder de combate e monitoramento de mosca branca, vaquinhas, pulgões e tripes.
No caso da mosca branca agricultores familiares do município de Malhada vem usando dois materiais adquiridos a custo zero para combate da mosca branca com muita eficiência e sem uma gota de veneno, hoje bicho papão da humanidade uma vez que pesquisas recentes revelam que os brasileiros tomam cerca de sete litros destes pesticidas por ano em função do consumo de alimentos contaminados conduzidos irresponsavelmente no campo  por amadores.
Sacolas descartáveis de supermercados, feiras  ,quitandas, antes com predominância da cor branca, agora  já aparecem na cor amarela. Elas são a principal matéria prima para montagem da armadilha em lavouras diversas. De posse destas, o agricultor  deve adquirir um adesivo também biológico ou óleos vegetais como os das frituras por exemplo.
Munido destes dois materiais, basta espalhar em forma de bandeirola ao lado das plantas (a sacola revestida pelo óleo) e esperar as moscas voarem em direção ao amarelo.  Elas são literalmente atraídas pelo amarelo, se grudam no óleo de fritura e  morrem.





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