27 de jul. de 2016

Produtores malhadenses sofrem com o fungo voraz por falta de profilaxia correta


Antes de qualquer  comentário, é salutar exemplificar ou demonstrar sucintamente o que é o oídio e por ele ataca as plantas. O  que estes dois materiais têm em  comum.

Pra início de conversa é preciso assimilar a seguinte hipótese: Se um faz mal ao outro, a  ponto de ocasionar morte; é porque deve ter algo em comum necessário para a sobrevivência de um deles. Ou a planta (melancia, feijão, abóbora ),ou o fungo (oídio).

Necessariamente, este é o ponto de partida para explicar porque o fungo faz tanto mal a planta. Todos dois  biologicamente falando classificados como vegetais. A planta superior e o fungo inferior. Por isto a competição pelos recursos de realização de ciclo vegetativo e reprodutivo. Ambos precisam de alto índice de umidade de solo e relativa para nascerem (tanto a semente das plantas e do fungo) , calor, luz  e aeração. Só que a planta procura estas condições no solo...terra e O fungo; na planta. Principalmente nas folhas e frutos.

A partir desta elucidação, fica fácil entender que a planta, não só estas de valor econômico, mas como outras tantas; são o ponto de hospedagem destes fungos os quais ,se não forem combatidos, podem matá-las ou causar sérios danos ao longo do ciclo (nascer, crescer e produzir ) .

O problema é que o produtor malhadenses , ainda sem a concepção formada sobre o risco do fungo voraz nascer (esporular) sobre ou na planta, menospreza ações profiláticas simples e eficientes no combate ou supressão destes fungos. Ações ou resgate do histórico de instalações de culturas passadas, suas produtividades, seus entraves fitossanitários, época  e espaçamento de plantio ,plantas hospedeiras de fungos nas proximidades, etc. Na verdade, tal investigação se concretiza como um relatório ou levantamento de dados para suplementar as possíveis ações pro- prevenção  a fim de evitar tais aspectos negativos  ao instalar um plantio qualquer.


Vejam no exemplo a baixo:
Oídio em mussambê em área de feijão


Na observação supracitada há um vegetal inferior (fungo do oídio) em detrimento do vegetal superior (planta). Este acontecimento passa despercebido ,uma vez que esta planta não apresenta nenhum valor comercial ao produtor (planta daninha). Exatamente aí começa um futuro drama frequente na maioria das propriedades ribeirinhas e marginais de lagoas; onde o mussambê , o melão de São Caetano feijão ,melancia e abóbora tigueras; hospedam o fungo que sobrevive para o próximos anos.


Feijão com fungo Oídio hospedado no mussambê.
Dezenas de agricultores no município de Malhada vem sofrendo com este fungo voraz que, se despercebido pode dizimar lavouras inteiras. Uma ação profilática eficiente seria eliminar estas plantas hospedeiras e as tigueras de plantas economicamente viável. Assim, ocorre o processo de quebra de ciclo deste fungo, impedindo a proliferação do mesmo.
Quanto a recomendação de produto tóxicos  ou naturais , recomenda-se sempre que o agricultor procure um profissional habilitado para tal. 

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