11 de set. de 2017

PRODUTORES MALHADENSES APERFEIÇOAM A TÉCNICA DE CLONAGEM MAIS ANTIGA DO MUNDO


https://agromalhada.blogspot.com.br/2017/09/produtores-malhadenses-aperfeicoam.html



Ainda nos tempos de hoje, a estaquia, técnica milenar de propagação de plantas, tem um papel muito importante na clonagem de plantas frutíferas em todo mundo.Mesmo não se caracterizando mais como uma tecnologia contemporânea, agricultores vem se valendo deste conhecimento para propagar frutíferas e antecipar o potencial produtivo das plantas.Como incremento para tal foi incorporado algumas técnicas auxiliares como o uso de enraizadores naturais,material propagativo,substratos e material inerte.Na ocasião foi apresentado aos produtores todos os procedimentos técnicos básicos para propagar com 100 % de eficiência.

Foto: Agromalhada
A estaquia permite reduzir o tempo previsto para produzir seus respectivos frutos.No experimento foi usado estaquia de limoeiro,amoreira,romã, acerola e umbuzeiro.Todas as tentativas foram executadas com êxito e apôs trinta dias de início do evento,as novas brotações apareceram, inclusive com a presença de frutos, uma vez que foram produzidas plantas clones já com a fisiologia e ou estágio fenológico reprodutivo.  
A técnica permite aos agricultores ou aos simpatizantes da propagação de plantas tornar rentável a venda de mudas livres de doenças e com  características fiéis da planta matriz.Dentre os produtos usados,cita-se o uso de vitaminas e ácidos orgânicos para potencializar o enraizamento das estacas.
Foto: Agromalhada   


     

10 de jul. de 2017

ENFEZAMENTO DO MILHO: SAIBA COM CONTROLAR

Resultado de imagem para enfezamento vermelho
www.biogene.com.br

As doenças do milho denominadas enfezamentos são causadas por molicutes (espiroplasma e fitoplasma), que são microorganismos semelhantes às bactérias e têm causado muitos prejuízos às lavouras, especialmente nas regiões mais quentes do Brasil, onde o milho é cultivado em mais de uma safra por ano.

O espiroplasma é responsável pela doença denominada enfezamento-pálido e o fitoplasma é responsável pela doença denominada enfezamento-vermelho. Os molicutes afetam o desenvolvimento, a nutrição e a fisiologia das plantas infectadas, e consequentemente, a produção dos grãos.

As plantas doentes produzem bem menos grãos que as plantas sadias, a redução da produção de grãos na planta doente pode chega a 70% em cultivar susceptíveis às doenças. Os últimos surtos epidêmicos da doença superaram esse índice de perda nas regiões oeste da Bahia, sudoeste de Goiás, Triângulo Mineiro e o noroeste de Minas Gerais.
Sintomas do enfezamento

Os sintomas se manifestam mais na faze de produção das plantas.

Enfezamento-pálido
Manchas cloróticas e independentes na base das folhas que, posteriormente, se juntam e formam bandas grandes;
Entrenós menos desenvolvidos;
Planta com altura reduzida (enfezadas);
Brotos nas axilas das folhas;
Colmo e folhas adquirem cor avermelhada.



Enfezamento-vermelho
Plantas severamente enfezadas (ou seja, menor altura);
Maior intensidade da cor vermelha;
Perfilhamento abundante nas axilas foliares e na base das plantas.


Como ocorre a transmissão

A transmissão da doença ocorre de uma planta de milho doente para uma planta de milho sadia por um único inseto-vetor, denominado de cigarrinha do milho. As cigarrinhas são pequenos insetos, que apresentam coloração amarela-palha, com duas manchas circulares negras bem marcadas no alto da cabeça, o que permite diferenciá-las de outras cigarrinhas comumente encontradas na cultura do milho.

Reveja a palestra online “A cigarrinha do milho prejudicou sua safra? Saiba os cuidados que deve tomar para se prevenir e como proceder com o manejo.”

As cigarrinhas-do-milho sugam a seiva das plantas de milho e se inserem no interior do cartucho das plantas, o ciclo biológico do inseto é influenciado pela temperatura, mas em média dura cerca de 25 dias.

Os espiroplasmas e fitoplasmas são adquiridos pelas cigarrinhas durante a alimentação do inseto nas plantas doentes. Esses microorganismos atravessam as paredes intestinais, caem na hemolinfa (“sangue dos insetos”), se espalham por diversos órgãos e passam a se multiplicar no interior dos insetos, principalmente nas glândulas salivares de onde são inoculados em plantas sadias quando as cigarrinhas iniciam o processo alimentar.

Quando a cigarrinha adquire os molicutes, ela se torna transmissora da doença enquanto viver.


Como controlar

O controle da doença é feito através de medidas preventivas que os agricultores devem adotar. Dentre elas:
Evitar semeadura do milho próximo a lavouras mais velhas e com alta incidência de enfezamentos;
Semear mais de uma cultivar de milho;
Tratar as sementes com inseticidas registrados no Ministério da Agricultura para controlar a cigarrinha;
Sincronizar a semeadura do milho com o período de semeadura adotado para a maioria das lavouras da região.
Interromper temporariamente o cultivo em regiões de alta infestação para eliminar tanto as doenças, quanto os insetos vetores.
Não deixar na área plantas de milho voluntárias (tiqueira), que podem servir de reservatórios do inseto e dos enfezamentos para os cultivos de milho subsequentes.
Utilizar cultivares de milho com resistência genética aos enfezamentos para minimizar os danos causados pela doença;
Evitar a semeadura tardia do milho.


Fonte: Successfull Farming

DIMINUI A POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE El Niño NO BRASIL PARA SAFRA 2017 A 2018

As chances de ocorrência de El Niño diminuíram bastante no último mês. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mesmo que haja confirmação, o fenômeno será de baixa intensidade.
Com a chegada do inverno, as baixas temperaturas podem provocar a formação de geadas no Sul, Sudeste e em Mato Grosso do Sul, neve nas áreas serranas e de planalto no Sul do país, e friagem em Rondônia, Acre e sul do Amazonas.
Na região Norte há possibilidade de ocorrência de temperaturas médias abaixo do normal, isso favorecerá a incidência de friagem, principalmente no sul do Amazonas, Acre e de Rondônia.
Na região Nordeste a estação chuvosa segue até agosto, favorecendo a ocorrência de chuvas que podem ultrapassar o volume de 100 milímetros em um único dia. As temperaturas serão mais amenas ao longo da costa e no interior da região, se inicia um período seco, com temperaturas altas e baixos índices de umidade relativa.
A região Centro-Oeste já está passando por um período seco. A tendência é que a umidade relativa do ar nos próximos meses fique abaixo de 30%, com picos mínimos abaixo de 20%. As chuvas devem ficar entre normal e abaixo da média para o inverno. O período seco deve vir acompanhado de temperaturas média acima do normal, especialmente entre agosto e setembro.
Na região Sudeste o tempo seco também terá predominância, especialmente em Minas Gerais. As chuvas vão permanecer dentro do esperado, exceto em São Paulo e Rio de Janeiro que serão acima da média. Em algumas regiões as massas de ar frio podem provocar temperaturas baixas e formação de geadas, contudo as temperaturas em grande parte da região devem permanecer acima da média.
No Sul do país, as chuvas devem permanecer acima da média. O aumento de frentes frias vai contribuir para maiores variações de temperatura ao longo dos próximos meses, mas elas permanecerão abaixo da média, o que favorecerá a formação de geadas, contudo essas devem ser menos intensas que em 2016.

14 de jun. de 2017

Conab abre inscrições para novos projetos do PAA


Organizações da Agricultura Familiar, Associações e Cooperativas interessadas em vender sua produção para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) devem apresentar suas propostas a partir de hoje (14), até 14 de julho, por meio do sistema PAAnet. A seleção é para projetos de Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) disponibilizou R$ 50 milhões para o Programa, sendo 38,5 milhões para a modalidade CDS.

A fim de proporcionar uma melhor distribuição dos recursos, o Grupo Gestor do PAA definiu que 60% da verba destinada à Compra com Doação Simultânea será destinada às regiões Norte e Nordeste. Cada organização fornecedora poderá apresentar apenas um projeto, com valor máximo de R$ 320 mil e R$ 8 mil por agricultor.

A Conab irá analisar as propostas considerando os seguintes critérios de participação: mulheres rurais; povos, comunidades tradicionais e assentados; produtores de alimentos orgânicos ou agroecológicos; agricultores de municípios em situação de insegurança alimentar; valores do projeto; e logística de entregas dos produtos. O detalhamento dos critérios está disponível na página da Conab.

Os projetos devem ser apresentadas por meio de associações ou cooperativas com DAP jurídica. Mais informações sobre a elaboração e a inscrição de propostas podem ser obtidos junto às superintendências regionais da Conab em cada estado.

A CDS tem como finalidade o apoio aos agricultores familiares, por meio de cooperativas e associações, a partir da compra de sua produção. Os alimentos adquiridos são destinados ao abastecimento da rede sócio-assistencial e também de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional, como restaurantes populares e cozinhas comunitárias.

O sistema PAAnet pode ser acessado aqui.

Mais informações para imprensa:

Gerência de Imprensa

(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 2256

imprensa@conab.gov.br


Fonte : Conab

Brasil desenvolve primeiro algodão transgênico de fibra longa


Pesquisadores da Embrapa e Fundação Bahia desenvolveram a primeira cultivar de algodão transgênico de fibra longa do Brasil, a BRS 433 FL B2RF.
A nova cultivar possui comprimento de fibra superior a 32,5 mm, e elevada resistência (acima de 34 gf/tex), características consideradas ideais pela indústria têxtil para a fabricação de tecidos finos destinados à fabricação de roupas.
Atualmente, o comprimento das fibras das variedades disponíveis no mercado é de cerca de 30 milímetros. Hoje o Brasil importa fibras longas para misturar com fibras médias e produzir um fio de melhor qualidade. A nova cultivar pode ajudar a suprir a demanda interna por fibra longa.


A nova cultivar tem porte médio e ciclo longo, por isso é indicada para a abertura do plantio nos cerrados da Bahia e demais estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Também é recomendada para o cultivo em condições irrigadas do semiárido do Nordeste. O potencial produtivo é superior a 4.500 quilos (300 arrobas) de algodão sem caroço por hectare com rendimento de fibra em torno de 38%.
A BRS 433 FL B2RF faz parte de um conjunto de lançamentos que inclui as cultivares de algodão BRS 430 B2RF, BRS 432 B2RF. Em comum, os novos materiais apresentam alta produtividade, estabilidade de produção, fibra de elevada qualidade, além da resistência às principais lagartas que atacam o algodoeiro e ao herbicida glifosato.
As cultivares BRS 432 B2RF e BRS 430 B2RF destacam-se pelo elevado potencial produtivo. A produtividade média é superior a 4.500 quilos (300 arrobas) de algodão em caroço por hectare e a produtividade máxima pode ultrapassar seis mil quilos (400 arrobas) de algodão em caroço por hectare.
Ambas são indicadas para os cerrados da Bahia e demais estados do Matopiba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo a BRS 432 B2RF própria para a abertura do plantio em primeira safra e a BRS 430 B2RF para o meio e fechamento do plantio em primeira safra ou para segunda safra no cerrado do Centro-Oeste (safrinha). O rendimento de fibra médio da BRS 432 B2RF é de 42% e o da BRS 430 B2RF é de 40%.
As novas cultivares de algodão BRS B2RF podem ser adquiridas na Fundação Bahia.

Fonte: Grupo Cultivar

22 de mai. de 2017

APPAMA ALMEJA IMPLANTAR PISCICULTURA MODELO NO MINICÍPIO DE MALHADA







É notório que a decadência de pescado no rio São Francisco já é uma realidade "nua e crua". O consumo de pescado, comum e farto entre os malhadenses a algumas décadas passadas, tornou- se irrisório  até a presente data. Com a falta de enchentes regulares e acúmulo de água nos berçários da depressão San Franciscana e de seus afluentes, as espécies mais comuns de peixes da bacia deixam de se proliferar em abundância; desfavorecendo o equilíbrio econômico da cadeia produtiva do pescado e causando supressão econômica  ao seu  maior protagonista; o  pescador artesanal.
O município de Malhada, conhecido como exportador de pescado para os grandes centros  do estado, vive a inconfortável situação de importar peixe, inclusive de outros estados, para manter  a chama do negócio acesa até a volta dos bons fluídos emanados do grande  e sucateado Velho Chico.Diante desta catástrofe sócio ambiental, é imprescindível que responsavelmente nos adaptemos à falta da misericordiosa abundância, não só de peixe mas de água também. É preciso investigar as possíveis faltas desses recursos  num futuro bem próximo ou estaremos vivendo numa roleta russa ,acontecendo diante dos nossos olhos, sem o tratamento crítico e reflexivo para barrá-la a tempo. 
Neste alterado contexto, a APPAMA - Associação dos piscicultores e pescadores artesanais do município de Malhada -vem atuando em prol da provação de mudanças, contribuindo para inserção de políticas públicas, atreladas às ambientais, que resgatem o potencial da cadeia em questão no município.Uma das medidas mais importantes foi a agregação de forças e ideias claras a respeito do que se pode fazer emergencialmente para dar início a um projeto amplo e de extrema relevância para grande parte dos pescadores malhadenses.De imediato a organização, hoje dirigida pelo senhor Vasconcelos,pleiteia juntamente com outras entidades locais a um subprojeto do programa Bahia Produtiva que, sem sombra de dúvidas, servirá de modelo para inserção da piscicultura tecnológica e rentável para os envolvidos e para o município. 
Mais ainda, além de geração de renda, almeja-se que esta unidade ou projeto a ser instalado em Malhada; passa a ser reconhecida pelos órgãos estaduais e municipais como uma futura estação de difusão de conhecimento e tecnologias para o setor.     

17 de mai. de 2017

PROGAMA BAHIA PRODUTIVA INVESTIRÁ MAIS DE UM MILHÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR MALHADENSE





















Com apoio exclusivo dos representantes do legislativo malhadense, representado pelos vereadores Manoel Messias, Jorge Aragão,Mero e Juliene; e do então secretário de agricultura e meio ambiente,Sr. José Castor,aconteceu na sede do sindicato dos trabalhadores rurais de Malhada uma promissora reunião orquestrada pelo coordenador do Setaf - Serviço de  territorial de apoio a agricultura familiar do território Velho Chico,Sr. Gilmário Mendes.Na ocasião foi manifestado pelo secretário José Castor total apoio institucional aos trabalhos de implantação dos subprojetos  pleiteados pelas as associações contempladas pelo Programa Bahia Produtiva, como também anunciou a adesão ao termo de compromisso de criação do Semaf - Serviço municipal de apoio à agricultura familiar; importante órgão de fortalecimento do serviço de ATER e extensão rural no município.
A parceria entre estado e município,representada pelo Setaf, pelos vereadores,secretário de agricultura, associação de Tomé Nunes,Ilha de Zezé e Appama da sede de Malhada  inicia-se com muito otimismo entre os envolvidos, principalmente os agricultores que já estão colhendo os primeiros sinais de erguimento de um novo tempo promissor para as entidades organizadas do Velho Chico.Com a presença da maioria dos sócios das três associações e seus presidentes foi celebrado entre o Setaf (representando o governo estadual) do Velho Chico e associação dos renascentes de quilombolas do povoado de Tomé Nunes o convênio de investimento de uma agroindústria na comunidade de Tomé Nunes com valor aproximado de 270 mil reais.Investimento que incrementará mais  produtos industrializados, já comercializados através do PAA.

6 de fev. de 2017

Bahia Produtiva lança editais de apoio às cadeias produtivas da fruticultura, oleaginosas e mandiocultura


Estão abertas as inscrições para os editais de apoio às cadeias produtivas da fruticultura, mandiocultura e oleaginosas, do Bahia Produtiva, projeto executado pelo Governo da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Os três editais terão investimentos na ordem de R$ 39 milhões, sendo R$ 26 milhões para a cadeia produtiva da fruticultura, R$ 10 milhões, para a mandiocultura e R$ 3 milhões, de apoio à cadeia produtiva das oleaginosas. As manifestações de interesse podem ser enviadas até o dia 03 de março. De acordo com o coordenador do projeto, Fernando Cabral, esses novos editais terão como diferencial a focalização dos investimentos nos territórios com maior potencial produtivo. “A expectativa do Bahia Produtiva é atender as associações e cooperativas, que já desenvolvem pequenas atividades agroindustriais e precisam buscar a inserção de seus produtos em novos mercados, por meio da melhoria na produtividade, nos processos agroindustriais e qualidade dos produtos”. Segundo Cabral, é também expectativa do projeto, o recebimento de propostas viáveis, “para que os agricultores familiares atendidos com os investimentos proporcionados pelo projeto possam melhorar a sua renda e condições de vida, por meio da inclusão socioprodutiva, que é o objetivo do Bahia Produtiva”. Territórios contemplados – O edital de apoio à cadeia produtiva da fruticultura será distribuído entre as culturas do cacau, nos Territórios de Identidade Litoral Sul, Baixo Sul e Médio Rio de Contas; o dos citrus, nos Territórios Recôncavo e Litoral Norte e Agreste Baiano; o do caju, nos Territórios Semiárido Nordeste II, Sisal, Litoral Norte e Agreste Baiano e município de Água Fria, no território Portal do Sertão; o edital do café, no Sudoeste Baiano, Chapada Diamantina, Extremo Sul e município de Nova Canaã, no Médio Sudoeste; e o do coco abrangerá o território Litoral Norte e Agreste Baiano. O edital da cadeia produtiva da mandiocultura atenderá os Territórios Litoral Norte e Agreste Baiano, Portal do Sertão, Recôncavo, Sudoeste Baiano, Baixo Sul e Vale do Jiquiriçá. Poderão inscrever propostas para o edital das oleaginosas associações e cooperativas dos Territórios Piemonte da Diamantina, Bacia do Jacuípe, Sisal, Piemonte Norte do Itapicuru e Piemonte Paraguaçu. As Manifestações de Interesse deverão ser inscritas eletronicamente mediante preenchimento do formulário no sistema disponível no site www.car.ba.gov.br, com a indicação da cadeia produtiva. Poderão apresentar manifestação de interesse organizações produtivas da agricultura familiar e empreendimentos de economia solidária selecionados em outros editais do Bahia Produtiva, desde que a abordagem para o subprojeto seja diferente e que os beneficiários inscritos não tenham sido atendidos em outros editais.

FONTE: CAR

24 de jan. de 2017

Agricultores familiares da Bahia têm até 95% na renegociação de dívidas


Ilustração da internet

Os agricultores familiares baianos devem procurar as agências de relacionamento ou agências itinerantes do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para liquidação ou repactuação de suas dívidas, com até 95% de desconto. Na Bahia, a expectativa é que mais de 118 mil produtores rurais sejam beneficiados.

A ação é resultado da autorização da renegociação de dívidas contraídas com o Fundo Constitucional do Nordeste, a partir da lei 13.340, que regulamenta a liquidação ou renegociação de dívidas do Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Está prevista a renegociação de dívidas contraídas entre 2006 e 2011 e é aplicado em cima do valor adquirido, ou seja, com o perdão de juros e multas.

Os agricultores também poderão renegociar dívidas contraídas para compra de lotes ou para utilização para infraestrutura de irrigação de uso coletivo. As vantagens para os produtores que optem pela repactuação de suas dívidas incluem um cronograma de amortização com vencimento da primeira parcela em 2021 e da última parcela em 30 de novembro de 2030, com processo simplificado de análise da dívida.

A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) compôs um grupo de trabalho, junto com BNB, Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar  (FETRAF), Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), Superintendência da Agricultura Familiar (SUAF) para desenvolver ações em todos os municípios do estado para que o maior número possível de agricultores familiares tomem conhecimento da lei 13.340.

Importância da adimplência

O projeto Bahia Produtiva, executado pela CAR, já investiu R$ 127.6 milhões em editais, beneficiando 13.284 produtores rurais. O coordenador do projeto, Fernando Cabral, alerta para a importância dos agricultores estarem adimplentes. “A política pública de crédito rural é de extrema importância para a viabilização dos empreendimentos financiados pelo Bahia Produtiva. Para isso, os agricultores familiares deverão está adimplentes com as instituições de crédito. Os mutuários que estão em situação de inadimplência deverão procurar o seu agente financeiro, para renegociar ou liquidar suas dívidas”.