22 de mai. de 2017

APPAMA ALMEJA IMPLANTAR PISCICULTURA MODELO NO MINICÍPIO DE MALHADA







É notório que a decadência de pescado no rio São Francisco já é uma realidade "nua e crua". O consumo de pescado, comum e farto entre os malhadenses a algumas décadas passadas, tornou- se irrisório  até a presente data. Com a falta de enchentes regulares e acúmulo de água nos berçários da depressão San Franciscana e de seus afluentes, as espécies mais comuns de peixes da bacia deixam de se proliferar em abundância; desfavorecendo o equilíbrio econômico da cadeia produtiva do pescado e causando supressão econômica  ao seu  maior protagonista; o  pescador artesanal.
O município de Malhada, conhecido como exportador de pescado para os grandes centros  do estado, vive a inconfortável situação de importar peixe, inclusive de outros estados, para manter  a chama do negócio acesa até a volta dos bons fluídos emanados do grande  e sucateado Velho Chico.Diante desta catástrofe sócio ambiental, é imprescindível que responsavelmente nos adaptemos à falta da misericordiosa abundância, não só de peixe mas de água também. É preciso investigar as possíveis faltas desses recursos  num futuro bem próximo ou estaremos vivendo numa roleta russa ,acontecendo diante dos nossos olhos, sem o tratamento crítico e reflexivo para barrá-la a tempo. 
Neste alterado contexto, a APPAMA - Associação dos piscicultores e pescadores artesanais do município de Malhada -vem atuando em prol da provação de mudanças, contribuindo para inserção de políticas públicas, atreladas às ambientais, que resgatem o potencial da cadeia em questão no município.Uma das medidas mais importantes foi a agregação de forças e ideias claras a respeito do que se pode fazer emergencialmente para dar início a um projeto amplo e de extrema relevância para grande parte dos pescadores malhadenses.De imediato a organização, hoje dirigida pelo senhor Vasconcelos,pleiteia juntamente com outras entidades locais a um subprojeto do programa Bahia Produtiva que, sem sombra de dúvidas, servirá de modelo para inserção da piscicultura tecnológica e rentável para os envolvidos e para o município. 
Mais ainda, além de geração de renda, almeja-se que esta unidade ou projeto a ser instalado em Malhada; passa a ser reconhecida pelos órgãos estaduais e municipais como uma futura estação de difusão de conhecimento e tecnologias para o setor.     

17 de mai. de 2017

PROGAMA BAHIA PRODUTIVA INVESTIRÁ MAIS DE UM MILHÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR MALHADENSE





















Com apoio exclusivo dos representantes do legislativo malhadense, representado pelos vereadores Manoel Messias, Jorge Aragão,Mero e Juliene; e do então secretário de agricultura e meio ambiente,Sr. José Castor,aconteceu na sede do sindicato dos trabalhadores rurais de Malhada uma promissora reunião orquestrada pelo coordenador do Setaf - Serviço de  territorial de apoio a agricultura familiar do território Velho Chico,Sr. Gilmário Mendes.Na ocasião foi manifestado pelo secretário José Castor total apoio institucional aos trabalhos de implantação dos subprojetos  pleiteados pelas as associações contempladas pelo Programa Bahia Produtiva, como também anunciou a adesão ao termo de compromisso de criação do Semaf - Serviço municipal de apoio à agricultura familiar; importante órgão de fortalecimento do serviço de ATER e extensão rural no município.
A parceria entre estado e município,representada pelo Setaf, pelos vereadores,secretário de agricultura, associação de Tomé Nunes,Ilha de Zezé e Appama da sede de Malhada  inicia-se com muito otimismo entre os envolvidos, principalmente os agricultores que já estão colhendo os primeiros sinais de erguimento de um novo tempo promissor para as entidades organizadas do Velho Chico.Com a presença da maioria dos sócios das três associações e seus presidentes foi celebrado entre o Setaf (representando o governo estadual) do Velho Chico e associação dos renascentes de quilombolas do povoado de Tomé Nunes o convênio de investimento de uma agroindústria na comunidade de Tomé Nunes com valor aproximado de 270 mil reais.Investimento que incrementará mais  produtos industrializados, já comercializados através do PAA.