Antes de qualquer comentário, é salutar exemplificar ou
demonstrar sucintamente o que é o oídio e por ele ataca as plantas. O que estes dois materiais têm em comum.
Pra início de conversa é preciso
assimilar a seguinte hipótese: Se um faz mal ao outro, a ponto de ocasionar morte; é porque deve ter
algo em comum necessário para a sobrevivência de um deles. Ou a planta (melancia,
feijão, abóbora ),ou o fungo (oídio).
Necessariamente, este é o ponto
de partida para explicar porque o fungo faz tanto mal a planta. Todos dois biologicamente falando classificados como
vegetais. A planta superior e o fungo inferior. Por isto a competição pelos
recursos de realização de ciclo vegetativo e reprodutivo. Ambos precisam de
alto índice de umidade de solo e relativa para nascerem (tanto a semente das
plantas e do fungo) , calor, luz e
aeração. Só que a planta procura estas condições no solo...terra e O fungo; na
planta. Principalmente nas folhas e frutos.
A partir desta elucidação, fica
fácil entender que a planta, não só estas de valor econômico, mas como outras
tantas; são o ponto de hospedagem destes fungos os quais ,se não forem
combatidos, podem matá-las ou causar sérios danos ao longo do ciclo (nascer, crescer
e produzir ) .
O problema é que o produtor malhadenses
, ainda sem a concepção formada sobre o risco do fungo voraz nascer (esporular)
sobre ou na planta, menospreza ações profiláticas simples e eficientes no
combate ou supressão destes fungos. Ações ou resgate do histórico de instalações
de culturas passadas, suas produtividades, seus entraves fitossanitários, época
e espaçamento de plantio ,plantas
hospedeiras de fungos nas proximidades, etc. Na verdade, tal investigação se concretiza
como um relatório ou levantamento de dados para suplementar as possíveis ações
pro- prevenção a fim de evitar tais
aspectos negativos ao instalar um
plantio qualquer.
Vejam no exemplo a baixo:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnRJAOgo-ryxhrajfD1FoOpbiwNJiCjJ4H66RIrTKYlQ-w8nbMd7XV2VL3M4XZgyRGhAIE9tA45EfTjH6g7PLDY5KLm2Fy415awpdWDFd2grR7xQ7CokYcs8j_XccEuFBYbn821F5EttfV/s400/SAM_4596.JPG) |
Oídio em mussambê em área de feijão |
Na observação
supracitada há um vegetal inferior (fungo do oídio) em detrimento do vegetal
superior (planta). Este acontecimento passa despercebido ,uma vez que esta planta
não apresenta nenhum valor comercial ao produtor (planta daninha). Exatamente aí
começa um futuro drama frequente na maioria das propriedades ribeirinhas e
marginais de lagoas; onde o mussambê , o melão de São Caetano feijão ,melancia
e abóbora tigueras; hospedam o fungo que sobrevive para o próximos anos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHDgdbxj9ACnZDCcfXm2k6_-3fc_dnj9Vwkb8f1qEliYm-ttRyYdjoBDkRuOFoPCdQIeVNVw-s-XTLrnRCJyVbPBzo_lz6miU57OCE-G-HvtxyzhpvrbLLKaxcRxkHovmxegZ4ZS69baaH/s400/SAM_4605.JPG) |
Feijão com fungo Oídio hospedado no mussambê. |
Dezenas de agricultores no município de Malhada vem sofrendo
com este fungo voraz que, se despercebido pode dizimar lavouras inteiras. Uma
ação profilática eficiente seria eliminar estas plantas hospedeiras e as tigueras
de plantas economicamente viável. Assim, ocorre o processo de quebra de ciclo
deste fungo, impedindo a proliferação do mesmo.
Quanto a recomendação de produto tóxicos ou naturais , recomenda-se sempre que o agricultor procure um profissional habilitado para tal.